O projeto de Deus na família

É tão bom ver o casal, após se casarem, dar a notícia: estamos grávidos. É assim e nessa alegria que Deus sonhou a família.
Existe uma música tão bonita do padre Zezinho que diz da linda realidade do que Deus sonhou para a família, a música se chama “Utopia”, leia a letra: “Das muitas coisas Do meu tempo de criança Guardo vivo na lembrança O aconchego de meu lar No fim da tarde Quando tudo se aquietava A família se ajuntava Lá no alpendre a conversar Meus pais não tinham Nem escola e nem dinheiro Todo dia o ano inteiro Trabalhavam sem parar Faltava tudo Mas a gente nem ligava O importante não faltava Seu sorriso, seu olhar Eu tantas vezes Vi meu pai chegar cansado Mas aquilo era sagrado Um por um ele afagava E perguntava Quem fizera estrepolia E mamãe nos defendia E tudo aos poucos se ajeitava O sol se punha A viola alguém trazia Todo mundo então pedia Ver papai cantar pra gente Desafinado Meio rouco e voz cansada Ele cantava mil toadas Seu olhar no sol poente Correu o tempo E eu vejo a maravilha De se ter uma família Enquanto muitos não a tem Agora falam Do desquite ou do divórcio O amor virou consórcio Compromisso de ninguém Há tantos filhos Que bem mais do que um palácio Gostariam de um abraço E do carinho entre seus pais Se os pais amassem O divórcio não viria Chame a isso de utopia Eu a isso chamo paz.”

Essa música fala de uma família normal, que tem problemas, que passa por dificuldades, de um pai que se irrita e de uma mãe que intervém. A família é como você e eu: não está pronta, mas que vai se aprimorando com o passar do tempo.
Jesus quis ter uma família. Quando eu estudei Filosofia eu descobri que Deus é uma Pessoa tão poderosa e tão forte que é chamado Onipotente. E mesmo assim quis precisar de uma família.

A fé é a certeza daquilo que ainda se espera…


Fomos feitos para sermos inteiros em tudo o que fazemos ou temos. Então reflita comigo! O que seria de cada um de nós, se por causa de uma doença, tivéssemos que amputar algum membro de nosso corpo?

Um dia desses fomos visitar uma família para rezarmos e partilhar a palavra do Senhor, que estava em Hb 11,1 e dizia: “a fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem.”

Por que se ama tanto o pecado?

Sim, isso é uma pergunta, contudo, nesta circunstância, terei a ousadia de conjugá-la como uma afirmação: “Sim, amamos muito o pecado…”. Todavia, do título inicial quero conservar a interrogação: Por quê? Esta afirmação se fundamenta no ofício de observar e na arte de contemplar corações em um constante “debater-se” diante das razões e significados que compõem sua própria existência.

Ao observar alguém que abre mão de um vício/pecado, procurando desvencilhar-se dele por meio da renúncia, percebe-se – não raras as vezes – um profundo sofrimento e até mesmo revolta em virtude da ausência do pecado. É como se tal coração julgasse estar prestando um favor imenso a Deus por estar abrindo mão daquilo que mais ama.
Mas por que se ama tanto os vícios e pecados? Por que, comumente, se inventa tantas desculpas para justificá-los? E por que sofremos e nos debatemos tanto por sua ausência?
Há quem brigue fazendo de tudo para defender o seu pecado, para convencer a todos de que ele é algo normal, e que é, até mesmo, uma “virtude”.